+ (MAIS)
PRINCE | o músico de Minneapolis mostrou no Meco porque ainda é considerado um dos maiores génios da música popular. Prince esbanjou talento e espalhou magia no palco do SBSR. Apesar dos 52 anos, o homem canta e dança como um adolescente e toca guitarra como se estivesse possuÃdo pelo demónio. Ana Moura foi a cereja no topo do bolo. Perfeito.
PET SHOP BOYS | a dupla britânica esteve à altura dos seus pergaminhos Pop e ofereceu-nos um dos espectáculos mais elaborados e inteligentes que passaram pelo Meco. Um extravagante espectáculo visual e cénico servido por algumas das mais brilhantes canções Pop produzidas nas últimas 3 décadas. Espero que não tenhamos que esperar mais 20 anos para as voltar a ouvir em palcos lusos...
HOT CHIP | em palco, as canções dos Hot Chip ganham corpo e massa muscular. A banda liderada pelo "geek" Alexis Taylor conquistou o Meco com o seu electro-pop "orgânico" e pulsante. Voltem mais vezes...
VAMPIRE WEEKEND | os "betinhos de Brooklin" portaram-se à altura do "hype" e contagiaram a multidão com o seu afro-pop colorido e despreocupado. Como disse um amigo meu, "ficou apenas a faltar o dueto com o Bonga".
- (MENOS)
PÓ | como se esperava, uma imensa nuvem de pó invadiu o Meco, tornando o ar irrespirável e, em alguns casos, mesmo prejudicial à saúde. Penso que a organização poderia ter feito mais e melhor para evitar tanta poeirada.
TRÂNSITO | valia a pena estar 3 horas na fila só para ver Prince? Claro que sim. O problema é que houve quem estivesse 3 horas parado no trânsito e, ainda assim, acabou por não conseguir ver a actuação do pequeno génio de Minneapolis. Uma situação a rever com urgência em edições futuras.
EMPIRE OF THE SUN | um espectáculo visualmente irrepreensÃvel que acabou por reflectir os desequilÃbrios do álbum de estreia destes australianos. Tal como o disco, também o concerto alternou entre o brilhante e o sofrÃvel. Apesar de tudo, foi bom tê-los por cá.
JULIAN CASABLANCAS | tinha tudo para ser um dos concertos do SBSR. Mas não foi. Muito por culpa da "indisposição" do senhor Casablancas. O vocalista dos Strokes ainda se esforçou para dignificar as canções de "Phrazes For The Young", mas não estava nos seus dias. Não desiludiu, mas também não arrebatou.
LEFTFIELD | fecharam-se nos anos 90 e não mais saÃram de lá. O álbum "Leftism", de 1995, deu o mote para um concerto que, tema após tema, foi ficando cada vez mais desinteressante e maçudo.
PRINCE | o músico de Minneapolis mostrou no Meco porque ainda é considerado um dos maiores génios da música popular. Prince esbanjou talento e espalhou magia no palco do SBSR. Apesar dos 52 anos, o homem canta e dança como um adolescente e toca guitarra como se estivesse possuÃdo pelo demónio. Ana Moura foi a cereja no topo do bolo. Perfeito.
PET SHOP BOYS | a dupla britânica esteve à altura dos seus pergaminhos Pop e ofereceu-nos um dos espectáculos mais elaborados e inteligentes que passaram pelo Meco. Um extravagante espectáculo visual e cénico servido por algumas das mais brilhantes canções Pop produzidas nas últimas 3 décadas. Espero que não tenhamos que esperar mais 20 anos para as voltar a ouvir em palcos lusos...
HOT CHIP | em palco, as canções dos Hot Chip ganham corpo e massa muscular. A banda liderada pelo "geek" Alexis Taylor conquistou o Meco com o seu electro-pop "orgânico" e pulsante. Voltem mais vezes...
VAMPIRE WEEKEND | os "betinhos de Brooklin" portaram-se à altura do "hype" e contagiaram a multidão com o seu afro-pop colorido e despreocupado. Como disse um amigo meu, "ficou apenas a faltar o dueto com o Bonga".
- (MENOS)
PÓ | como se esperava, uma imensa nuvem de pó invadiu o Meco, tornando o ar irrespirável e, em alguns casos, mesmo prejudicial à saúde. Penso que a organização poderia ter feito mais e melhor para evitar tanta poeirada.
TRÂNSITO | valia a pena estar 3 horas na fila só para ver Prince? Claro que sim. O problema é que houve quem estivesse 3 horas parado no trânsito e, ainda assim, acabou por não conseguir ver a actuação do pequeno génio de Minneapolis. Uma situação a rever com urgência em edições futuras.
EMPIRE OF THE SUN | um espectáculo visualmente irrepreensÃvel que acabou por reflectir os desequilÃbrios do álbum de estreia destes australianos. Tal como o disco, também o concerto alternou entre o brilhante e o sofrÃvel. Apesar de tudo, foi bom tê-los por cá.
JULIAN CASABLANCAS | tinha tudo para ser um dos concertos do SBSR. Mas não foi. Muito por culpa da "indisposição" do senhor Casablancas. O vocalista dos Strokes ainda se esforçou para dignificar as canções de "Phrazes For The Young", mas não estava nos seus dias. Não desiludiu, mas também não arrebatou.
LEFTFIELD | fecharam-se nos anos 90 e não mais saÃram de lá. O álbum "Leftism", de 1995, deu o mote para um concerto que, tema após tema, foi ficando cada vez mais desinteressante e maçudo.
NOTA | Escusam de me perguntar pelos concertos dos BEACH HOUSE, GRIZZLY BEAR e THE NATIONAL. Os primeiros e os segundos não vi, nem estava interessado em ver. Quanto aos terceiros - os The National -, definitivamente, não me aquecem nem me arrefecem. À partida, a música da banda de Matt Berninger reúne todos os ingredientes para me agradar. Mas...não consigo. Não consigo deixar-me seduzir pelo melancolismo "pretensioso" (oops, peço desculpa) dos norte-americanos. Os tipos até têm boas referencias (gostam dos U2 e dos REM, o que só lhes fica bem), mas...aborrecem-me. Que querem que vos diga? Estou no meu direito, ou não?
10 comments:
Claro que sim!! Alias um festival com dois palcos é feito de escolhas... mas já que falas nisso... Beach House surpreenderam-me pela positiva, Grizly Bear não me aquece nem arrefece e ainda estou para perceber como alguem considera aquilo algo de muito bom The National... fui la no domingo so para os ver a eles e ao Palma's Gang depois fiz a minha escolha sair do recinto apos The National que no dia a seguir era levantar cedo e que bem fiz eu! mesmo assim ainda tive 1 hora para chegar a rotunda de Alfarim!
Amigo astronauta, o teu blog é, para mim, uma referência musical. Às vezes até me "assusto" com as semelhanças e referências musicais que partilhamos... Concordo em relação aos Grizzly Bear e aos Beach House... não me aquecem nem me arrefecem... Mas os "The National"? Como é possÃvel não gostares deles? Não acredito que se ouvires uma canção chamada "Sorrow" do High Violet, duas ou três vezes seguidas não sintas um arrepio na espinha igual ao que sentes (e eu também) quando ouves, por exemplo, o Careless Memories dos Duran Duran? A sério, faz-me um favor... Ouve o Sorrow e depois o Bloodbuz Ohio, em repeat duas ou três vezes...e aposto que ficas rendido... Um abraço grande.
P.S.
Contrariamente a toda a gente, o Prince voltou a desiludir-me. O homem, durante muito empo,pareceu-me o Santana, solos e mais solos desnecessários, em vez de "atacar" as canções magnÃficas que tem. Como é possivel, por exemplo, não tocar "Sign'0'the Times", entre dezenas de outros exemplos? Se, em vez de estar entretido com solos de guitarra estéreis e discursos de ego inflamado, aproveitasse o temo para tocar músicas era muito melhor... Honestamente, desiludiu-me muito.
Paulo.
Eh eh...não consigo, Paulo. A música ou nos toca ou não nos toca. A música dos The National não me toca, não mexe comigo. Comprovei-o mais uma vez este fim-de-semana no Meco. Acho que é a voz do Matt que me irrita. Gosto de alguns temas do "High Violet", mas aquilo não mexe comigo. A sério, não tenho pachorra. Ninguém se deve "obrigar" a gostar do que quer que seja. Tem de haver uma empatia natural e expontânea. Com os The National nada disso existe.
O Prince não me desiludiu mesmo nada, Paulo. Bem pelo contrário, foi um dos melhores concertos que assisti em muitos anos. Ao vivo, o tipo sempre foi dado a alguns exibicionismos, pelo que não me surpreendeu essa sua faceta. Já vi suficientes concertos dele em vÃdeo para saber o que esperava. É verdade que faltaram imensos temas que eu gostava de ouvir, mas isso é normal. Principalmente em artistas que têm uma discografia tão extensa. Aconteceu o mesmo com os Pet Shop Boys, que não tocaram o "Love Comes Quickly" ou o "Opportunities", por exemplo. É normal...Mas respeito a tua opinião, que é tão válida como a minha.
Abraços
Eh eh...não consigo, Paulo. A música ou nos toca ou não nos toca. A música dos The National não me toca, não mexe comigo. Comprovei-o mais uma vez este fim-de-semana no Meco. Acho que é a voz do Matt que me irrita. Gosto de alguns temas do "High Violet", mas aquilo não mexe comigo. A sério, não tenho pachorra. Ninguém se deve "obrigar" a gostar do que quer que seja. Tem de haver uma empatia natural e expontânea. Com os The National nada disso existe.
O Prince não me desiludiu mesmo nada, Paulo. Bem pelo contrário, foi um dos melhores concertos que assisti em muitos anos. Ao vivo, o tipo sempre foi dado a alguns exibicionismos, pelo que não me surpreendeu essa sua faceta. Já vi suficientes concertos dele em vÃdeo para saber o que esperava. É verdade que faltaram imensos temas que eu gostava de ouvir, mas isso é normal. Principalmente em artistas que têm uma discografia tão extensa. Aconteceu o mesmo com os Pet Shop Boys, que não tocaram o "Love Comes Quickly" ou o "Opportunities", por exemplo. É normal...Mas respeito a tua opinião, que é tão válida como a minha.
Abraços
se descontarmos essa total discordância qto aos The National, concordo contigo em quase tudo.
não tinha comentado antes pq ia postar no meu blog as minhas opiniões sobre os concertos, mas como a preguiça falou mais alto, venho aqui resumir o "meu" sbsr:
# Muito Bom #
Prince, Vampire Weekend, The National
# Gostei bastante #
Hot Chip, Pet Shop Boys, Holly Miranda, Patrick Watson
# Desilusão (pq com aquela bebedeira era impossÃvel qq coisa de jeito) #
Julian Casablancas
# Nem aquece nem arrefece #
Empire of the Sun, Leftfield, Grizzly Bear
# Deviam mas era ter ido para o Sudoeste por troca com os Flaming Lips e os Beirut #
Keane, Rita Redshoes
# Tinha curiosidade mas não cheguei a por-lhes a vista em cima #
Cut Copy, St Vincent, Mayer Hawthorne, Sharon Jones & the Dap Kings
Hasta!
Gostos não se discutem. Percebo a tua preferência por sintetizadores, tendo em conta a imagem lá em cima dos melhores do mundo, aka, Depeche Mode. Mas confesso, que também me deixo levar, e para muito longe, pelas sonoridades dos The National, dos Beach House e dos Grizzly.
Já em relação aos Pet Shop Boys... confesso que não percebo porque é que não vão aproveitar o bom sol dos parques londrinos e deixam lugar a outras bandas que souberam evoluir.
Mlle_Carla
É verdade que tenho um fraquinho por sintetizadores, Mlle Carla, mas adoro guitarras. Adoro. Têm é de ser bem tocadas. Algumas das minhas músicas preferidas de sempre, nem sequer têm o som de um sintetizador.
Há momentos para tudo. Há espaço para tudo. Quando quero ouvir "boas guitarradas", procuro bandas como os Interpol, os Radiohead, os Strokes, os Ramones, os Clash, os The Sound, os Smiths, os Stone Roses, os Psychedelic Furs, os Chameleons...enfim, tudo gente que usou guitarras com mestria. Não há nada que substitua uma boa "guitarrada".
Agora, bandas como os National, Grizzly Bear e Beach House, de facto não me entusiasmam. Podem até ter algumas canções, mas falta-lhes sangue na guelra. Falta-lhes nervo. É a minha opinião.
E agora vou fingir que não li o que escreveste sobre os Pet Shop Boys... ;) eh eh eh...
Adios. E volta sempre.
Bem,astronauta, relativamente aos The National... pelo menos tentei (risos). Um grande abraço e boas férias.
Paulo.
O concerto de Grizzly, teve o um grande problema estava deslocado, a sensação que tive foi que aquele sitio recinto aberto, povo de pé, aquela hora, não foram os ideais para gostar do concerto, gosto do album, mas nao resultou. Em relação resto do concertos que vi, Prince surpreendeu me, porque não esperava que fosse tão entretido, isto é, foi um espectaculoso para as pessoas. o Homem chegou disse as coisas que o povo gosta de ouvir tocou as musicas que o povo queria ouvir, fez a festa, lançou os foguetes e ainda foi apanhar as canas, com o 3º encore....
Os National e Vampire confirmaram o hype.
Estou como tu Astronauta, The National nem me aquece nem me arrefece.. Aquilo simplesmente não mexe cmg, já ouvi mas nada.. mas não digo q não tenham umas musicas porreiras, mas não mais q isso para mim..
Pessoalmente adorei Prince, Hot Chip, Vampire Weekend.
Gostei bastante de Temper Trap embora de inicio tenham entrado algo retraidos mas q se foram soltando, acabando em altas. Também gostei mto de Leftfield, Cut Copy, Empire of the Sun e Pet Shop Boys.
Grizzly Bear é um belo concerto mas creio q a hora não seria a melhor pois é uma sonoridade mto calma, acho q a coincidir com o por d sol seria ideal.
E tive pena mta pena de n ter dado mais atenção a Bech House e John Butler Trio.
De resto.. MELHOREM E MUITO os acessos e as condições tanto do campismo como o terreno do festival, pois de resto achei tudo mto bem organizado.
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