Depois da versão ao vivo, eis o vídeo oficial de "FLUX", o fantástico novo single dos BLOC PARTY. Desde já se avisa que tem raios laser, monstros estranhos e robots gigantes à porrada e a destruir edifícios. Ou seja, todos os condimentos que fazem um bom teledisco.
Recorde-se, uma vez mais, que "FLUX" é editado a 12 de Novembro em diversos formatos, físicos e digitais.
14 comments:
Olha, chegou-me essa canção aos ouvidos pouco depois de a teres anunciado aqui no PP...
Pouco há a dizer não? Já foram uma banda de guitarras predominantes, agora vê-se o Russell a tomar conta do sintetizador. Que ritmo, que mistura de sons!
É uma das canções do ano, e adianta muito bons sinais para a afirmação dos Bloc Party como uma das bandas do futuro, quer a atrair o mais variado público, quer a notabilizar-se numa versatilidade que neste caso ninguém pode ignorar ou criticar negativamente.
Belíssimo.
Abraços
Gostei do vídeo, e a música é muito boa também.
Eu acho que o lançamento de um novo single tão próximo ao de um disco de longa duração como foi o anterior, demonstra que o Bloc Party não ficou satisfeito com o resultado e a recepção que teve com Weekend in a City.
PS: o layout do seu blog está muito bonito.
é realmente uma excelente música. Só espero que agora não saia nova edição do «Weekend In The City» com mais 2/3 músicas (como aconteceu em «Silent Alarm» e o soberbo tema «Two More Years?...
teledisco muito "intergalactic like", o que não vai muito com a "cara" dos bloc party (apesar de em concerto trazerem com eles pikacthuse outros bonecos à la power ranger) mas a canção esta fantastica.
O meu vicio musical desta semana a long with infinity dos queens of the stone age.
Depois da desilusão que foi o segundo disco deles, começo a ter de novo esperança.
spaceboy,
Não me parece que Flux tenha mais afinidade com o primeiro álbum, para voltar a ter de novo esperança no próximo trabalho dos Bloc Party. Quanto muito com o single Two More Years. Sou dos poucos (em Portugal diga-se!) que considerou A Weekend In the City um excelente álbum. Até parece que a crítica cá anda toda ela certa e nos outros países errada. Voltando a Flux, não desgostei apesar de preferir o formato canção ao formato remistura. No entanto aguardo com expectativa por novos avanços...
Power Rangers meat Ultraman no regresso em grande dos Bloc Party! (ainda bem que os acordes pesados de Weekend in the City ficaram para trás...) Isto promete, promete...
bv, embora não pareça, eu gosto do AWITC. Simplesmente, não me encheu as medidas como aconteceu com os primeiros EPs da banda e com o "Silent Alarm".
Quanto ao "Flux", penso que é o regresso dos BP a uma vertente mais lúdica e, se calhar, hedonista que se perdeu um pouco no último disco. Pessoalmente, agrada-me esse lado mais "electrónico" dos BP. Se calhar é porque sou dos que considera algumas das remisturas que para eles foram feitas muito superiors aos originais.
Cheers.
Lembre-se o fabuloso disco de remisturas de "Silent Alarm" e já algumas remixes para "The Prayer" e "Hunting For Witches"...
E o vídeo é qualquer coisa de inesperado! Parece um episódio dos Power Rangers!
Cheers...
Pois é, aí é que está, nunca apreciei muito remisturas. Ainda recentemente escrevi no Blog Conspirasons a propósito de uma remistura de " Standing In the Way of Control " dos The Gossip o seguinte: esta (remistura) não foge à regra. Ainda para mais de uma música de que gosto bastate na versão original... Na minha opinião as remisturas desvirtuam, já para não dizer estragam, a essência de uma obra concebida com o seu quê de originaliade. ". Mas cada qual tem os seus gostos que dependem, acima de tudo, da sensibilidade de cada um. Lá por não apreciar remisturas, ficamos amigos na mesma!:)
Caro BV,
compreendo e aceito que não aprecies remisturas como sou capaz de compreender e aceitar quem não gosta da banda X ou Y. Agora, se me permites, considero um absurdo dizer-se que as remisturas desvirtuam o que quer que seja. (Calma, não te zangues nem te ofendas. Estamos apenas a discutir ideias...). Claro que há imensas remisturas MÁS que nada acrescentam ou valorizam o original. É um facto que não vou discutir. Agora, há muitas outras que são excelentes exercícios de (re)criação, que dão uma nova dimensão aos originais, muitas vezes superando-se a estes. Disso ninguém tenha dúvidas. O trabalho de um "Remisturador" não é muito diferente daquele que os músicos têm em estúdio depois de cada um gravar a sua parte (processo conhecido por "mistura"). A diferença é que quem remistura tem de criar a partir do "barro" que lhe dão para a mão para moldar. A remistura é um acto de criação. Cria a partir de algo que já existe. É um pouco como uma "cover". No fundo, é isso mesmo, uma remistura é uma nova "versão". E há tantas, mas tantas remisturas melhores que os originais. Muitas vezes, os próprios músicos "originais" o admitem. Madonna, por exemplo, já o admitiu. Quando uma remistura é boa, quem ganha é original. Parece-me um pouco redutor, e castrador até, olhar para as remisturas com esse tipo de "preconceito". É uma visão muito "conservadora" da música e da arte. Regra geral este "comportamento" é tipíco de pessoas alérgicas às electrónicas e à música de dança. Não me parece ser esse o teu caso...Será? E depois, há outra questão, existem muitas remisturas que respeitam as canções, mantêm intactas as suas qualidades. Se queres mesmo saber, essas são o meu tipo de remisturas preferidas. É o caso da remistura dos Soulwax para o "Standing In The Way..., dos Gossip. Essa remistura é brutal! Lá está: valoriza o original, não o anula!
Mas pronto, isto é como tudo, são gostos...
BV, é sempre um prazer trocar ideias contigo. 1 ABRAÇO.
Caro Astronauta,
Apesar de não gostar de remisturas, diria mesmo que não as gramo (há excepções mas são pouquíssimas) aceito com toda a naturalidade quem goste e compreendo toda a tese que procuraste defender. Também aceito que tenha uma postura conservadora nesse aspecto, mas como se costuma dizer, não é defeito é feitio!:) Apesar de tudo sei por que razão gosto dos temas originais e não de remisturas. Comecei a ouvir a música de adultos propriamente dita por alturas de 83/84. Cresci com o pop e rock mais manhoso e mais respeitável dos 80s e no que respeita a música sou muito eclético. À medida que os anos 80 foram avançando, as sonoridades plásticas mais dançáveis foram-se instalando e de certa corroeram a pop dançável quer baseado no Disco Sound, quer baseado no Electropop típico na New Wave. Falaste das pistas de dança e das electrónicas! Em relação a isso dou dois exemplos: Wake Me Up... dos Wham é uma música pop dançável que não precisa de remisturas para que toda a gente goste de bater o pé numa discoteca! Trata-se da música de dança feita à medida da pop (que aprecio) e não o contrário. A Pop pode ser dançável ser ter de ser manipulada. Já em relação às electrónicas, Enola Gay dos OMD é uma boa música Electropop perfeitamente dançável numa pista de dança, sem necessidade de quaisquer aditivos. O exemplo da electrónica ao serviço e não o contrário.
Tenho pena de não ter vivido o início dos anos 80 com 18 ou 20 anos (infelizmente só tinha 5), quando o pessoal ia para as discotecas ouvir a música que passava na rádio. A partir do início dos anos 90 perdeu-se esse hábito quando se tornou tabu passar pop e rock nas discotecas. Estas passaram a estar reservadas, quase exclusivamente, à música de discoteca propriamente dita. As gerações que viveram esta realidade (onde eu me incluo infelizmente), passaram a perder as referências dos músicos, bandas e respectivos trabalhos, para apenas terem como referência a música de dança porque, pura e simplesmente, está na moda apesar de descartável. Muitos nem sequer sabem o que estão a ouvir... um DJ qualquer pega num sampler dum clássico com 20 anos, dá-lhe gás, adiciona-lhe uma voz feminina de preferência, cozinha bem tudo muito bem cozinhado e o resultado é uma coisa que nem se sabe bem de onde veio. E todos olham para ele (DJ) como se fosse um génio!
Para terminar, e por incrível que pareça, não estou totalmente a leste da realidade da música de dança. Nos últimos três anos tenho passado música em bares e é inevitável contactar com sonoridades com que me identifico pouco e muito menos ouço no rádio do carro ou mesmo em casa. É caso para dizer, conheço, utilizo mas não gosto...
Para desfrutar verdadeiramente de música só preciso dum álbum de um artista ou banda… um trabalho de raiz, uma obra acabada e, acima de tudo, original. Admito que seja uma perspectiva muito clássica, mas a única que me faz gostar verdadeiramente de música. Desculpa o texto longo!:)
1 Abraço...
Oi BV,
focaste alguns pontos de vista bem interessantes no teu comentário, sem dúvida. E pertinentes.
Compreendo a tua opinião em relação às remisturas. A sério que compreendo. E não digo que, num certo prisma, não tenhas razão. Agora, eu prefiro olhar para as remisturas com outros olhos: não as vejo como algo que substitui o original. Nada disso: vejo-as apenas como uma outra leitura do original. São uma espécie de versão alternativa do original. Só isso. Pontualmente, há remisturas que superam os originais. Disso não tenho dúvidas. Por exemplo, o "Mr. Brightside", dos The Killers: prefiro de longe a remistura do Jacques Lu Cont do que a versão incluída em "Hot Fuss" (que também é soberba!). Outro exemplo: "Four To The Floor", dos Starsailor: o original não chega nem aos calcanhares da remistura do Jacques Lu Cont! Mas é que nem de longe! Exemplos com este há muitos. E não venham com tretas, dizer-me que o original balofo dos Starsailor é melhor, por amor de deus!
Agora, também é verdade, reconheço que remisturas más é o que não faltam por aí! Ouça-se por exemplo, as remisturas para o novo single "Falling Down", dos Duran Duran, e tens bons exemplos de péssimas remisturas.
Posto isto, eu penso que o importante é não fecharmos os ouvidos a nada. Detesto fundamentalismos. Até ao Rui Veloso serei capaz de reconhecer uma boa canção se algum dia o tipo conseguir escrever uma canção de jeito.
Depois, também é preciso não substimar o trabalho de um DJ/remisturador. Fazer uma boa remistura não é tão simples como parece. Pode ser até um trabalho bastante moroso e complexo. Tanto como, por exemplo, escrever uma canção. Quem conhece essa realidade, sabe que é assim. O que interessa, e é realmente importante, é o acto da criação, quer seja criando algo novo como moldando algo que outros fizeram.
Abraços
Caro Astronauta,
Apesar de toda a minha argumentação sou um tipo " open mind ". Como aliás reconheci, também não fiquei indiferente a algumas remisturas, poucas é certo. De futuro, certamente irei estar mais atento a remisturas que valham a pena. Não me custa nada admitir que poderei vir a olhar para estas com outros olhos, neste caso, com outros ouvidos. 1 abraço...
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