Os THE NATIONAL não são assim uma espécie de "U2 meets Tindersticks", mas...em mau? Eh eh eh...tenham calma, "indie-kids", estou a brincar. "HIGH VIOLET" é um bom disco, sim senhor. Não a obra-prima que muitos apregoam, mas um disco acima da média, sem dúvida. Ainda assim, prefiro os U2 e os Tindersticks...São gostos. Tenho direito ao meu, ou não?
"BLOODBUZZ OHIO", o single que apresenta o longa-duração, já tem vídeo. Foi realizado por Hope Hall, Andreas Burgess e Carin Besser. Podem vê-lo em cima.
6 comments:
Para mim (que sabes que sou fã dos The National), tens toda a razão. O álbum não é mau não senhor, mas fica abaixo dos outros.
O que fazer?
Hugz!
Os The National são uma das minhas bandas preferidas - pelo menos no meu Last Fm é a banda mais ouvida - mas este álbum não me convence. Não tem aquelas músicas que ao princípio pareciam baladas, mas que depois me faziam dar pulos no sofá. Mas oh, well, é National.
Tingersticks? U2? Mesmo assim, parabéns pelo blogue :)
Ainda não ouvi este, mas The National é mais Tindersticks em bom, no sentido em que não tem a teatralidade um bocado insuflada destes.
Quanto aos U2....no comments.
Saudações atónitas.
Caro Anónimo e Little Bastard,
gostava de ter sido original, mas como podeis constatar por alguns dos excertos que vos deixo em baixo, não fui o único a encontrar marcas dos U2 na música dos The National. Parece-me, inclusivamente, que eles próprios foram fãs de Bono e companhia. O que só lhes fica bem, convém que se diga.
Sim, eu sei que nos últimos anos os U2 se tornaram na banda a abater pela "nação-indie" (eles fizeram a sua quota parte para o merecer) e que ninguém gosta de ver as suas bandas preferidas associadas a eles, agora não há que negar as evidências: há resquícios dos U2 na música dos U2. É a minha opinião. Talvez não destes U2 que hoje conhecemos e com a malta mais nova cresceu, mas sim dos U2 que em tempos eram os meninos queridos da..."nação-indie". Mudam-se os tempos...
Obrigado pelo vosso comentário.
Abraços
"...I want to be careful here – The National always sound first and foremost like themselves – but you can hear stadium echoes of U2 (without the phoney euphoria), though the better comparison may be with REM." - in Herald Scottland
"... Of course, the band’s earned this audience, primarily, through its music, which is a consistently pleasant mix of many touch-stone indie and alternative rock heroes – Pixies, U2, the Cure, Leonard Cohen, New Order, etc. – and a superb, cathartic live show..." - In One Thirty BPM
"...os músicos que hoje nos presenteiam com os discos carimbados com a marca "The National" ouviam canções dos R.E.M. e dos U2 como se fossem os segredos mais bem guardados de um adolescente em luta com dores de crescimento. Anos mais tarde, viram ambas as bandas transformadas em fenómenos globais e orientaram preferências para outros territórios...", ionline
"... But one longs to hear that pain more clearly on "High Violet." The voice often seems lost in a fog of fidgety guitar chords, recalling U2, or in a swamp of classic melancholic instruments, from oboes to French horns to violas." - NYDailyNews
‘Terrible Love’ gets the record off to a cautious start, with a slightly distorted guitar riff reminiscent of U2’s ‘All I Want Is You’ seemingly coaxing Berninger out of the shadows in order to deliver his lyrics about spiders and not being able to fall asleep without a little help." - in THE LINE OF BEST FIT
Respeito a tua opinião. E as comparações são sempre, e cada vez mais, inevitáveis. Por acaso, ao mesmo tempo que lhes sentes U2 e Tindersticks, eu sinto-lhes outras coisas que não essas. Mas os The National não apareceram agora, já cá andam há muitos anos. Com o Boxer ganharam notoriedade e atrairam, não duvido, uma série de indie-kids, como lhes chamas. E atrairam também detractores, muitos deles desconhecedores do trabalho da banda. É típico nestes fenómenos - há os que gostam porque conhecem bem, os que gostam porque os outros gostam, os que não gostam, e, principalmente, os que não gostam porque ouviram uma ou duas músicas e embora lá dizer mal destes-gajos-que-estão-na- berra. Acho que High Violet é o menos original dos cinco álbuns deles, mas não me desilude.
Olá Rui,
concordo que os U2 e os Tindersticks não são as únicas "influências" nos The National. Há outras. Agora, estas duas, a mim, parecem-me óbvias.
Como deves calcular, os The National não são novos para mim, embora confesse que nunca me entusiasmaram por aí além. Mas sempre lhes reconheci valor e mérito. E é exactamente por isso que estranho esta recente "canonização" da banda, como se estivéssemos perante os novos Radiohead ou algo do género...Ainda assim, curiosamente, gosto mais do "High Violet" do que qualquer outro disco deles...Agora, continuo a não ver nada de extraordinário nos The National que lhes valha os rasgados elogios de que têm sido alvo por grande parte da imprensa musical. Lamento, mas não vejo. Mas, isto são gostos. Cada um tem o seu. Respect.
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