Os DURAN DURAN gravaram uma "cover" do clássico "BOYS KEEP SWINGING", para o alinhamento da compilação "REPETITION - A TRIBUTE TO DAVID BOWIE", editada pela Manimal Records esta semana lá por fora. Esta é a 3ª "versão" de um original de Bowie que o grupo gravou em toda a sua carreira, o que é bem demonstrativo do seu apreço pela obra de "Thin White Duke".
Se este tema servir de indicativo ao que aí vem, parece confirmar-se o regresso do grupo às suas origens, às sonoridades "new-wave" que estiveram na base do sucesso do grupo nos primeiros anos da década de 80. Isso mesmo tem sido diversas vezes confirmado por MARK RONSON (ele próprio um fervoroso fã dos Duran Duran), o produtor do novo álbum de originais da banda. Ao que se sabe, o disco que está praticamente gravado, mas apenas deverá chegar ao mercado no primeiro trimestre de 2011. Já estou com água na boca...
Se este tema servir de indicativo ao que aí vem, parece confirmar-se o regresso do grupo às suas origens, às sonoridades "new-wave" que estiveram na base do sucesso do grupo nos primeiros anos da década de 80. Isso mesmo tem sido diversas vezes confirmado por MARK RONSON (ele próprio um fervoroso fã dos Duran Duran), o produtor do novo álbum de originais da banda. Ao que se sabe, o disco que está praticamente gravado, mas apenas deverá chegar ao mercado no primeiro trimestre de 2011. Já estou com água na boca...
NOTA: Agradeço ao leitores Elliot e Sarge por me terem alertado da existência deste vídeo/tema no YouTube. Thanks!
20 comments:
É sem dúvida uma cover com qualidade!
Os DD em o trabalho facilitado, uma vez que é só pegar no original e dar um toque à lá DD!
É viciante esta versão!
Também, estou ansioso pelo novo álbum, que espero ver editado, ainda, este ano! :)
Ópá voces já sabem que sou fan dos DD mas esta musica é histérica. Os instrumentos estão rodeados de demasiada eletronica para o meu gosto. Despeçam o Nick ainda hoje!! O clapping eletronico já escutado no Instant KArma é aborrecido. A partir de 2º minuto é sempre a descer. Mesmo a voz do Simon, a melhor voz da actualidade(a par do Julian Casablancas), está "tranvestida" (lol hello Manuela Moura Guedes). Ele não precisa deste produzido apoio nem autotune. O homem canta a sério. Sinceramente que gostaria que tornassem o seu som mais organico e menos vitima de um regresso ao passado. Os melhores momentos dos DD são o 1º e o 2º disco e em nenhum deles a eletronica era lider. Isso aconteceu no (horrivel) SATRT. Gostaria que o novo disco da banda tivesse um som clean como o dos White Lies que em termos de criatividade era mediano mas cuja produção recriava o que de bom a decada de 80 teve. Até me fez lembrar varias vezes o primeiro disco dos DD. Não há mercado (nacional e internacional) para este som. Demasiado LOUD para passar em clubes ( a necessitar de uma remix em condições ) e demasiado histérico para ouvir em casa ou no carro (a meio do tema dou por mim sempre a baixar o volume). Irra!
Ena ena, grande testamento. Sorry!
:-)
Hummm...há aqui vários pontos em que discordamos Elliot:
1 - gosto francamente da "cover"
2 - Nick Rhodes sempre foi a alma dos DD e um dos principais arquitectos do seu som, Elliot.
3 - os 2 primeiros discos do grupo estão encharcados de teclados e sintetizadores. Não entendo como alguém pode afirmar o contrário. Em ambos os discos, em quase todos os temas, as electrónicas são mesmo o fio condutor das canções. Todas elas têm electrónicas marcantes. O "Rio" tem mesmo o tema mais electrónico dos DD, o "Chauffeur". Só a versão ao vivo do "Arena" abre espaço a outros intrumentos. É este o som "orgânico" (destesto essa palavra quando usada neste contexto. Desde quando o som de um instrumento só por ser electrónico é mais ou menos orgânico que o som de uma guitarra eléctrica ligada a dezenas de pedais e processadores de som?) a que te referes? Estranho...Escolheste os 2 discos mais electrónicos dos DD para te "revoltares" contra as electrónicas nos DD? Bizarro.
4 - Este som não tem mercado, dizes tu? A sério? Nem parece que acompanhas este blogue, Elliot. Quantas bandas trouxe aqui nos últimos anos inspiradas pelo "som DD" que se deram bem? Preciso citar nomes?
E o som do "Red Carpet Massacre", não era esse o som do momento? Não era um som cheio de potencial comercial? Olha no que deu...
Porque deverão ir os DD atrás do som do momento em vez de recuperar uma sonoridade que é sua por direito e mérito próprio? Qual é o problema? Não vejo problema nenhum, desde que saibam torná-lo actual.
5 - gosto muito do SATRT, apesar de reconhecer que um disco hyper-produzido. Mesmo assim, tem tantos teclados como os seus antecessores.
6 - caso ainda não tenhas reparado (se é que isso é possível), gosto de teclados e electrónicas. Em grande parte por culpa dos DD. How ironic...bandas rock "orgânicas" da treta já há que baste. Como se tem visto, há limites para a criatividade para bandas "voz-bateria-guitarra-baixo". Já se fez tudo nesse formato.
O que eu desejo do novo disco dos DD é um conjunto de boas canções Pop, algo que eles sempre souberam fazer, com mais ou menos electrónicas.
Elliot, tu sabes que te respeito e levo em conta a tua opinião, mas desta vez não compreendo os teus argumentos e onde queres chegar. Embora seja legitimo quereres os DD a soarem à "tua maneira".
1 grande abraço. E não te zangues comigo...
Olá Astro,
Obviamente que não me chateio contigo. Somos todos grandinhos lol. A ver pela tua resposta eu não passei a mensagem de forma clara. Antes de mais deixa-me alertar-te que não fiz nenhuma distinção entre instrumentos serem mais orgânicos que outros. Mas já lá vamos. Eu não me revoltei, e se voltares a ler a minha 1ª missiva verá isso, contra as electrónicas dos DD. Tal como referi os melhores discos deles são o 1º e o 2º (na minha opinião) e ambos contêm imensas anotações electrónicas. Não só the chauffeur mas o (fantástico) to the shore é dos exemplo maiores disso (isto para na falar das instrumentais) etc. Agora, e isto não passa de uma apreciação subjectiva, havia uma harmonia entre os elementos. As guitarras do andy normalmente eram deixadas num nível mais diminuto, o baixo e as teclas no mesmo patamar e a voz a unir as partes. Mas também não é isto que está em discussão. A produção desta cover, volto a frisar que é a minha opinião, estraga-a. Dá a ideia de que o produtor possui uma mochila como a do Sport Billy e toca a tirar efeitos lá de dentro. Efeitos esses que são electrónicos (era aqui que queria chegar). Não ouvimos 2 pistas de guitarra, nem do baixo. Ouvimos sim todos os instrumentos e voz também comprimidos ao máximo e “envoltos” (não encontro melhor expressão) em pós pirlimpimpim. Desde as palminhas no refrão (aliás o refrão até ao “…boys wil work it out” é uma maná de novo riquismo de produção– obviamente que me refiro à ausência de um elemento de sobriedade. Imagina o The Chauffeur como um tipo cosmopolita consciente daquilo que o rodeia e esta cover, um futebolista ou então um emigrante cujo lema é MAIS É MELHOR. Concluindo é um tema estridente, histérico que já tive oportunidade de colocar a malta da nossa idade e a putos desde os 15 aos 25 (com gostos variados (eletronicas e guitarradas) e a resposta passa sempre por um levantar de ombros e um triste: “Méh!”.
Não penses no entanto que fico feliz por isto. (Assim a ler isto até parece que sou um anti duran) Nada disso. Não sou um duranie mas sou um conhecedor e apreciador a sério do trabalho destes gajos. O 1º e o 2º Albuns são excelentes (posso dizer obras primas??) , o SATRT não gostei nada. Fez-me voltar a minha atenção para os The Smiths, Jesus and the Mary Chain e todo o catalogo da 4AD. O arena é fraquinho. O dos Arcadia é outra masterpiece. O Notorious é o álbum mais adulto na carreira dos DD. Primeiro estranhei mas depois entranhou-se até hoje. O big thing e o liberty não valem um chavo. O Wedding álbum é uma manta de retalhos, o thank you e o pop trash são maus. Depois gosto do Medazzaland, do Astronaut (motivos emocionais, a reunião etc) e confesso que aprecio o RCM (apesar de ter vendido menos que o ultimo disco do Rui Veloso). Bom, mas este resumo foi só pra me entenderes enquanto DD LISTENER. Sobre aquilo que disse deste som não ter mercado. Eu refiro-me ao som desta cover e não aos projectos de qualidade que colocas aqui no teu blog Astro. Não há comparação possível. Se reparares, a maioria daquilo que colocas por aqui, salvo algumas excepções, são bandas /projectos eletronicos mas cujo vector sobriedade é valorizado. Repara na estreia dos Hurts. Até o Brandon Flowers possui um álbum mais equilibrado apesar de ser extremamente fraco. (não digo equilibrado entre as musicas pois até as há bem diferentes, mas no som global). Até os Scissor Sisters (mais malucos não há) são gajos com bom gosto. Têm o condão de ver o que está a mais e tiram isso do disco. Isto é uma condição só ao alcance de alguns. É como quando os realizadores vão para o quarto de edição e começam a deitar película fora. Deve doer meu amigo!!
Bom, para terminar falemos do Nick. Este gajo é a maior fraude da pop. O que é que este caramelo fez depois de 82 à excepção do que possa ter feito no álbum dos Arcadia que passou por tantas mãos q não está bem definido o que é que cada um tocou? O dedo mindinho do Martin Gore (mais um descendente dos 80s) tem mais talento que o Nick. Ok, um pum do Alan Wilder tem mais talento que os 2 patifes citados. O Nick tem vindo a ser levado ao colo (gíria futebolística) mas não lhe basta a pose e a voz bem colocada para fazer dele um tipo talentoso. Ele vale zero Astro. Zero. Assim de repente lembro-me de musicas q ele estragou: Too much information (a parte dele no inicio Pam Pam Pararam Parararam parampam Pam Pam), o refrão (chinfrineira) do tema Astronaut (coloquei-o a um colega e ele pensou q eram os OZONE) mas há tanta coisa mais. É nunca hei-de esquecer de um tweet do MArk Ronson em que este referiu estar há algumas horas a ouvir sons de arrepiantes de brinquedos (provenientes dos keyboards do Nick). Este gajo hoje em dia sabe tanto ou menos do que sabia em 81. O que lhe interessou foi copiar o estilo do David Sylvian e os teclados dos Japan. Bom , agora sou eu que peço que não te chateies comigo. Forte abraço!!
Para terminar vou içar a bandeira branca :-)
Tirei isto do forum dos DD:
Famous Finnish pop singer Jenni Vartiainen has a song called "Duran Duran" on new album. song is not in English, but my good friend translated song for me so I read what's song about.
Duran Duran
Jenni Vartiainen
Only rarely will one find happiness this late at night
Luckily the Saturday morning stepped aside from us
It's the last dance before the world will wake up to the light
And at that very moment Duran Duran ran to help us
Is this how it feels when you find the right one?
Hey, is this how it feels before our kiss?
For the first time I'm alive
Hey, catch me before the night disappears
Simon Le Bon there on the boat and wow, Rio
Little by little we swing while the rest are jumping
All the sorrows, you will see them no more
This is a new feeling that Jenni can't keep hiding
Is this how it feels when you find the right one?
Hey, is this how it feels before our kiss?
For the first time I'm alive
Hey, catch me before the night disappears
....
song is very good also, here's link so you can hear:
http://www.youtube.com/watch?v=8X3BPJAJt-0
Olá Elliot,
é sempre um prazer "discutir" sobre música, principalmente com alguém que lança argumentos interessantes e válidos para cima da mesa. Mesmo que não concorde com eles.
O prazer é ainda maior quando a conversa gira em torno dos DD.
Posto isto, que fique claro que, digas o que disseres, podes ter a certeza que jamais zangarei contigo só porque tens opiniões (bem construídas e defendidas) diferentes das minhas relativas aos DD e ao Nick Rhodes.
E é por aí que gostaria de começar, pelo Nick. Chamar "a maior fraude da pop" a alguém que é pelo menos um 5º responsável por 2 dos melhores álbuns Pop que alguma vez ouvi, é algo que não compreendo e, como é óbvio, não subscrevo. Como disse anteriormente, o Nick sempre foi um dos motores criativos e estéticos dos DD. Ignorar o seu contributo e a sua relevância é, para mim, completamente descabido e contraditório. Não faz sentido dizer que se gosta dos DD e não se gosta do Nick. É como dizer que se gosta dos U2, mas não se gosta das guitarras do The Edge; ou que se gosta dos Depeche Mode, mas não se gosta do Martin Gore...Aceito a opinião, mas sinceramente, não a entendo.
Não se pode comparar o Nick ao Martin Gore ou ao Alan Wilder. são músicos com metodologias muito diferentes. E também com uma abordagem muito distinta ás electrónicas e à forma como estas se reflectem nas canções. Gore é, antes de mais, um "songwriter". Esse é o seu forte,a escrita de canções. Como músico, não é nenhum génio. Já o Alan Wilder, esse sim, é um músico brilhante. Mas um mediano escritor de canções. Bom compositor, mas mediano escritor de canções. No entanto, o seu papel nos DM foi determinante. mas, atenção, que estamos a falar de uma banda assumidamente electrónica, onde são estas que definem as canções, a sua melodia e harmonia. No caso do Nick e dos DD um pouco diferente. Os DD sempre foram uma banda de 5 elementos onde cada um é responsável pelo seu instrumento. O "input" do Nick no som dos DD foi mais o de criar atmosferas e "malhas" para as canções do que, por exemplo, criar melodias. Há excepções. o "Save A Prayer" ou o "The Chauffeur", por exemplo. Nesses casos, são os teclados que definem a melodia principal dos temas. Agora, o Nick nunca foi o "rato de estúdio" como era o Alan Wilder. Não me parece justa me honesta a comparação.
Essa do Nick copiar os teclados dos Japan, talvez faça algum sentido no disco de estreia, mas não nos que se seguiram. Sinceramente, não percebo a "embirração". Epá, mas tens direito a ela. Agora, dizer o Nick vale zero só porque, na tua opinião, estragou o "Too Much Information" e sei lá mais o quê...parece-me, no mínimo, exagerado e discutível. Porque não vês as coisas por outro prisma: o "Save A Prayer", o "Chauffeur", o "Hungry Like the Wolf", o "All She Wants Is", o "Planet Earth" ou o "rio" teriam sido as mesmas sem o Nick? Não me parece...Como fã dos DD, dá algum mérito ao homem, Elliot. Felizmente, há muito quem dê.
(continua)...
ESPETACULAR!!! DURAN DURAN FOREVER IN MY HEART!!
Olá Astro
desculpa só responder agora mas estive away neste periodo. Antes de mais obrigado por proporcionares esta conversa agradavel. Confesso que tenho alguma dificuldade em falar com fans empedernidos que não vêm mais nada à frente. Tu não pertences definitivamente a essa malta. :-) Deixa-me salvaguardar o seguinte. Não quero que entendas que os argumentos que apresento são factos provados. Obviamente que não o são. Não passam é de opiniões minhas e como qualquer opinião, carregadas de algum subjectivismo ou até mesmo preconceito. Mas avancemos. Como já disse, adoro o 1º e o 2º album dos DD. São obras primas sem duvida alguma. E também não haja duvida que o Nick participou equitativamente nesses trabalhos. Há alguns recortres que considero bem esgalhados (o riso na intro do HLTW, as teclas do SAP etc). Ao mesmo tempo não considero nada relevantes a intro do Rio nem o gelo a descongelar no The Chauffeur. Parecem-me sim experiencias que em nada favoreceram (irrelevantes até) os trabalhos. Mas, uma vez que a EMI lhes deu tempo e dinheiro para gastarem à vontade, houve tempo para essas brincadeiras juvenis em estudio.Relativamente ao The Chauffeur, o tema foi primeiramente escrito numa viola acustica e o Nick limitou-se a passar a escala utilizada para as teclas. Sobre o solo final, confesso que não sei se o Simon já tocava a ocarina ou se essas teclas saíram do Nick ou então de um suposto solo de guitarra. O que sei é que o unico tipo que era musico na altura era o Andy. O Roger era (é) um baterista limitado, o JT (que partilhava influencias com o Nick) imitava o Mick Karn e o Simon ainda procurava o seu nicho (apesar de eu sempre ter apreciado a voz dele desde o 1º registo).
(continua)
Salto para o album dos Arcadia que também aprecio bastante e repito que não está bem definido o que cada um fez nesse trabalho tamanhas foram as participações. sendo um dos disco mais caros de sempre é-me dificil de descortinar o que foi tocado pelo Nick ou produzido pelo produtor (sabemos que os produtores normalmente participam bastante na parte eletronica criando ambientes: - ver Eno nos trabalhos com os U2 logo nos anos 80). Por isso sempre achei que Arcadia não eram aqueles 3 elementos mas sim uma porrada deles. Como aconteceu com o projecto Passengers que o Larry Mullen não apreciou nada pois não o deixaram tocar. O Nick, na minha opinião, não tem estes problemas de ética. Agora pego nas tuas palavras: " O Nick é o motor estético e criativo da banda". Eu pergunto, porquê? A sério que não percebo. Volto a perguntar-te; que é que ele fez de relevante após 82? O SATRT ambos concordamos que está overproduced. Apenas aprecio a The Seventh Stranher e a Tiger Tiger. Mas nem uma nem outra são grandes canções. Que mais é que ele fez para que o passamos apelidar de motor criativo? Ele, no máximo, é mais um gajo nos DD (se bem que na minha opinião a banda ganhava se ele saísse). Que é que ele fez de relevante no Big Thing? Os interludios? Estas questões surgem também por teres feito uma referencia ao The Edge dos U2. Esse sim. Se o tirassem dos U2 , a banda irlandesa perdia imediatamente a identidade. Não lhes bastava o Bono (apesar de ele ser uma força da natureza), não seria suficiente para manter os U2 vivos. Agora os DD sem o Nick??? Onde é que está a petição que eu assino? E os DM? Estes tipos (q aprecio imenso) sem o Gore há muito que tinham acabado. No entanto, mais uma vez, considero que os DD sem o Nick eram mais bem sucedidos. O Nick fez sentido até 85 (a view to a kill). A partir daí tornou-se obsoleto. Acho que podemos saltar o Liberty pois apesar de eu gostar bastante do Serious não há lá nada (relevante) do Nick. Algo que só ele pudesse ter feito. The Wedding Album, como já disse considero-o uma manta de retalhos e agora vou fazer uma comunicação explosiva. Graças a esta seguinte frase corro o risco de ser expulso do teu blog. :-) (Tem paciencia comigo, Astro). Aqui vai: O tema Ordinary World não passa de uma balada FM que tanto poderia ter sido feita pelos Bon Jovi, como pelos Inxs ou outros caramelos quaisquer. É um tema sem identidade (por isso julgo que será o tema mais apreciado pela comunidade musical extra DD, resultando em varias covers). Apesar da minha opinião ser contrária à da maioria quero apenas deixar a seguinte nota: Procura no youtube a intro deste tema ao vivo (versão eletrica e não acustica) e está com atenção às teclas do Nick e à forma como entram. Amigo, nem no meu casamento tocaram algo tão óbvio. Não quero acreditar que o um gajo com bom gosto tocasse desta forma tão "marmeleira". É demasiado sentimento , caro Astro. Chega a ser constrangedor. Avancemos
(continua)
E os DM? Estes tipos (q aprecio imenso) sem o Gore há muito que tinham acabado. No entanto, mais uma vez, considero que os DD sem o Nick eram mais bem sucedidos. O Nick fez sentido até 85 (a view to a kill). A partir daí tornou-se obsoleto. Acho que podemos saltar o Liberty pois apesar de eu gostar bastante do Serious não há lá nada (relevante) do Nick. Algo que só ele pudesse ter feito. The Wedding Album, como já disse considero-o uma manta de retalhos e agora vou fazer uma comunicação explosiva. Graças a esta seguinte frase corro o risco de ser expulso do teu blog. :-) (Tem paciencia comigo, Astro). Aqui vai: O tema Ordinary World não passa de uma balada FM que tanto poderia ter sido feita pelos Bon Jovi, como pelos Inxs ou outros caramelos quaisquer. É um tema sem identidade (por isso julgo que será o tema mais apreciado pela comunidade musical extra DD, resultando em varias covers). Apesar da minha opinião ser contrária à da maioria quero apenas deixar a seguinte nota: Procura no youtube a intro deste tema ao vivo (versão eletrica e não acustica) e está com atenção às teclas do Nick e à forma como entram. Amigo, nem no meu casamento tocaram algo tão óbvio. Não quero acreditar que o um gajo com bom gosto tocasse desta forma tão "marmeleira". É demasiado sentimento , caro Astro. Chega a ser constrangedor. Avancemos. Que é que ele fez no Thank You para alem de , por exemplo, ter estragado a White Lines e Watching my detectives. Astro, faz-me um favor, coloca o tema WTDetectives e ouve-o agora. Diz-me uma coisa. Consideras aqueles "Wooshs" e "Zumms" eletronicos que lá surgem relevantes? Para mim isso estraga qualquer canção. Mais uma vez e acredito que seja uma questao de egos, o Nick levou a sua avante. Numa banda como os U2 isso nunca teria passado (o bom gosto sobrepõem-se à democracia).
O Medazzaland é um album que gosto mas sem saber porquê. Talvez pela sua estranheza. No entanto que fique bem claro que o Eletric Barbarella, o Silva Halo, e Big Bang Generation são B.sides.Não gosto destes temas. São mais algumas tentativas falhadas de fazer musica para os fans. Daí o insucesso deste album. Avançam com um single pimpão e depois atiram com um album experimental. Mas este gajos são miudos ou quê? Este disco devia ter sido vendido como um Kid A (apesar de anterior) da altura e não como mais um "regresso" dos DD. Tenho-lhe afecto por ser incompreendido e muito mal "vendido". O Pop Trash tem musicas que fariam corar o Phil Collins (the Sun doesnt Shine forever), os sons eletronicos neste disco (ouvir, Hallucinating Elvis, Mars meet Venus, Pop trash Movie, Lava Lamp) são intragaveis. No entanto quando a sobriedade os atinge (Starting to remember, SENM) a coisa flui melhor. Mais uma vez pergunto, o que define o Nick como motor criativo? O facto dos temas Pop Trash Movie e o outro tema (nao me lembro do nome) terem sido escritas a meias com o Cuccurrulo e serem umas musicas banalissimas? E nem os Blondie as cantaram? Muitas vezes penso no Mr Rhodes como um jogador em fim de carreira. Uma especie de Mantorras. Teve 2 epocas em que se portou como um valente (81 e 82) e depois sempre viveu à custa dessas glórias passadas. Há um trecho muito interessante no livro do Andy Taylor aquando da tour da banda no Japão por alturas do astronaut em que o Nick já andava outra vez com o ego em cima e foi o andy que o desceu à terra e lhe disse : Ó meu amigo nós não somos os U2. Essa capacidade do Andy ver " de fora" é-me muito grata. E parece-me que o Nick vive numa especie de Second Life.
Não achas ridiculo quando , durante os concertos, na parte em que o Simon apresenta a banda, o Nick limite-se a fazer 5 segundos de sons que estão, por defeito, nos teclados dele? Eu não quero que ele seja o Jean Michel Jarre (argh) mas eu vi-o a fazer isso na tour do Rio e vi-o a fazer o mesmo na tour do astronaut. Há muitos anos entre um e outro. O saber, esse estagnou. Eu fico feliz quando leio que o Bono anda a aprender a tocar piano. Não é por me criar alguma expectativa nos proximos discos deles. É sim saber que um gajo que não pára quieto e move-se de igual forma no mundo da politica como no da musica ainda tenha tempo e vontade em aprender a tocar um instrumento. No entanto creio que se pedires ao Nick para tocar a intro do Take on Me dos A-ha ele não o saberá fazer. Exige 2 dedos e isso é quase Jazz para o Mr Rhodes. O album astronaut tem grandes canções (a 2ª parte do disco que mencionaste é bastante boa) no entanto não vejo trabalho do homem. A não ser na destruição maciça do refrão do tema titulo. No RCM posso adivinhar que o disco foi escrito e produzido rapidamente apenas porque o Nick não toca nele. Acredito piamente que tudo o que é sintetizadores tenha sido composto e tocado pelo Nathan. Aquele trecho que se encontra no youtube em que o Nick questiona o Timbaland sobre se o tema é fat ou não e o Timbas olha pra ele como se o tipo fosse um rochedo diz-me muito. Eu caguei pro Timbas, mas eu sou um zé ninguem. O Timbas cagou para o Nick. E o Nick é o teclista dos DD.
Gostaria que o Mr Rhodes tivesse uma parte mais importante no trabalho de composição (como o Gore) ou então que tratasse dos videos (já que se acha artista) mas alguem que o avise que tirar polaroids a televisões com estática ou então a pernas ou pés de amigas são meros caprichos de estrela que passa muito tempo metida em quartos de hotel. Sinceramente e para concluir Astro, eu gostava que o Nick fosse realmente o motor estético e criativo dos Duran Duran e não o gajo que criou "malhas e atmosferas" nos anos 80 (na primeira parte da decada) e ainda hoje é lembrado por isso. Vou mas é ouvir a intro ao vivo do Where the Streets have no name e sonhar que o The Edge quer ser o motor criativo dos DD. :-)
Abraço e desculpa o testamento.
P.s. Não sei quem produziu a Cover do Bowie. Não me parece que tenha sido o Nick (apesar do novo riquismo). Sabemos que os seus grandes momentos enuqnato produtor passam na co-produção do single Too Shy dos kajagoogoo e no penultimo (?) disco dos The Dandy Warhols, que curiosamente, foi colocado novamente nos escaparates em 2009 (axu) com uma nova produção (ver wikipedia) . Provavelmente limparam a parte do Nick, mas isto sou eu a ser mazinho, mas ainda assim.......;-)
Olá Elliot,
estás à vontade, amigo. Como te disse, prezo opiniões fundamentadas e coerentes, por mais estapafúrdias que eles sejam. Não te preocupes (ehehe) que não tenho motivos para me zangar contigo, mesmo depois de teres reduzido o "Ordinary World" a uma mera balada melosa e sensaborona. O que não é. É "apenas" uma balada, como muitas outras baladas. É uma boa balada, bem desenhada e bem construída. Há boas baladas, sabias? É verdade. Nada tenho contra baladas. Desde que sejam boas canções. Para além de que gosto de sentimento na música. Agora, há que saber distinguir entre uma balada dos DD ou dos U2 e uma balada do Michael Bolton ou da Celine Dion (eheheh..propositadamente, deixei de fora o Phil Collins por achar que até tem algumas baladas que aprecio…olha que não o único). Adiante.
Já deu para perceber que aquilo que eu aprecio no trabalho do Nick é, precisamente, aquilo que tu não aprecias. Aquilo que criticas no Nick é, precisamente, aquilo que mais aprecio nele. Portanto, não sei até que ponto adianta prolongar uma "discussão" subjectiva, que se resume a uma questão de gostos. Mas, por outro lado, custa-me ouvir alguém dizer que gosta dos DD e ter tão grande embirração por um dos seus membros mais activos e criativos.
Como é óbvio, e já o disse, não concordo nada com essa leitura que fazes do "input" do Nick na obra dos DD. Podem-se apontar muitos defeitos aos DD ao longo da sua carreira, mas culpar o Nick por quase tudo de mau que lhes aconteceu, parece-me absurdo. E sem sentido. A não ser, claro, que não se goste dos DD. E aí eu compreendo as críticas.
Quando afirmo que o Nick é "o motor estético e criativo da banda", refiro-me ao papel relevante e crucial que sempre teve na definição do som do grupo, tanto à frente dos teclados como nos "bastidores". Sempre admirei a sua visão artística, mais do que o facto de ser ou não um músico tecnicamente dotado. Mas, isso sou eu, que me estou-me a borrifar para músicos tecnicamente dotados. Prefiro gente que toque com 2 dedos, mas que saiba o que fazer com eles, do que aqueles que tocam com duas mãos e se afogam em preciosismos técnicos da treta (isto é a minha faceta "punk" a vir ao de cima…)…O Nick, em certa medida, sempre foi um pouco como o Brian Eno quando fazia parte dos Roxy Music. É um esteta, um criador de ambientes e tapetes sonoros.
E não tenho dúvidas de que sem ele os DD nunca teriam sido a banda que foram. Assim como os U2 sem o The Edge ou os DM sem o Martin. Daí a comparação. Apesar de serem 3 personalidades distintas a guitarra de The Edge tornou-se o som de marca dos U2 e os DM não existiriam sem as brilhantes canções de Martin. Agora, cada um à sua maneira, são elementos cruciais nas suas bandas.
...
(...)
Os DD não são nem nunca foram uma banda de "synth-pop". Quero com isto dizer que apesar da preponderância das electrónicas em algumas canções, os DD sempre funcionaram como uma banda, onde cada elemento teve o seu "input" criativo, a sua importância, o seu papel. Os DD sempre foram o resultado de um todo, nunca de um ou outro elemento. E, muito menos, de um produtor. Essa a razão porque nos seus tempos áureos, de histeria juvenil, todos os elementos do grupo tinham os seus fãs. Daí não compreender, nem aceitar, esta "fulanização" do Nick como causador de todos os males dos DD, quando penso que ele sim, foi responsável por muito de bom que aquela banda já fez. O Nick roubou-te alguma namorada, ou quê? eheheh… estou a brincar! Sabes que há críticos de música ingleses que, ainda hoje, embirram com a banda por estes lhes terem "papado" as namoradas? É verdade.
Mas, enfim, já deu para perceber que temos posições antagónicas em relação ao Nick e até aos DD. Na boa. Os DD têm uma obra suficientemente vasta e diversificada para agradar a diversos públicos, com sensibilidades diferentes. Eu quero é que o próximo disco seja, pelo menos, tão bom como o "RCM". E, já agora, que lhe dêem a atenção merecida. Se soar como esta "cover" do Bowie, ainda melhor.
Abraços
NOTA 1: Roger é um baterista limitado? Não é a opinião que costumo de ouvir de alguns músicos e, em especial, bateristas… Limitado é o Andy. É um excelente guitarrista, sem dúvida, mas sempre o considerei muito pouco versátil em termos criativos. Ao contrário do Warren, por exemplo, que sempre mostrou ter capacidade para levar os DD para caminhos muito mais interessantes.
NOTA 2: Sim, soube dessa reedição do disco dos Dandy Warhols (que é um belo disco, convém que se diga). Não a ouvi, não sei que mudanças fizeram ou deixaram de fazer. O que sei é que foram eles que procuraram o Nick para lhes produzir o disco por serem fãs dos DD. Agora, se não gostaram do resultado final…Tendo em conta o entulho que lançaram depois, mais valia terem-se ficado por esse disco…eheheh…
Olá Astro,
obrigado por permitires esta agradável troca de ideias no teu espaço.
Não é qualquer um que deixa um “intruso” vir a sua casa mandar uns bitaites.
Se já te tinha em grande conta, agora tas mais perto do céu “Reach out for the sunrise”…..eeheheheh (lá está, este tema era bonito era no festival da canção e não no Astronaut)
:-)
Estamos em sintonia no que diz respeito ao próximo disco dos DD. Esperemos que saia um bom trabalho para que o possamos estimar e quem sabe, trocar mais umas ideias.
Caríssimo, só para terminar, se vieres para os lados da invicta avisa pois estás, desde já, convidado para uma jantarada bem regada (tintol do Douro) com direito a conversa sobre musica pela noite dentro.
Grande abraço!
ESPETACULAR O BAIXO DO JOHN TAYLOR E A VOZ INCRIVEL DO BON! SIMON LE BON!!
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