Não é "golpe de rins" que muitos esperavam. Não estamos perante um novo "Achtung Baby" (U2) ou um novo "Kid A" (Radiohead). Mas este é um disco que injecta uma nova dinâmica no som da banda canadiana, que aproveitou a presença de James Murphy à frente dos botões para trilhar novos caminhos, arriscar por mares nunca antes navegados e fugir aos modelos estafados de grande parte do indie rock actual.
Em "Reflektor", os Arcade Fire soam a uma nova banda, não deixando de soar a Arcade Fire. Ou seja, Murphy trouxe as electrónicas, os ritmos de dança derivados do "disco-sound" e o ambiente de festa que sempre esteve presente nos LCD Soundsystem, mas o esqueleto das canções tem a marca de água do colectivo de Montreal. E isso talvez seja o que faz de "Reflektor" um disco tão especial. Um dos melhores do ano, sem dúvida.
Para confirmar em baixo:
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